sexta-feira, 20 de maio de 2011

Manhã Chuvosa

Hoje o dia amanheceu com chuva, realmente um transtorno para quem precisa sair cedo de casa e enfrentar o trânsito frenético de São Paulo. Mas aí eu me pergunto: E se todos os dias fossem ensolarados? Em primeiro lugar, a poluição aumentaria, as plantações não resistiriam, a água tornaria-se escassa.....mas além de todos os problemas práticos e catastróficos... Como seria o nosso humor? Algumas pesquisas indicam que em países, como a Inglaterra, onde fazem poucos dias de sol, as pessoas são mais deprimidas e até o indice de suicídios é maior. Mas apenas filosofando, além de todos os seus benefícios comprovados, a chuva traz um clima de introspecção e facilita colocar algumas idéias no lugar. Em um dia chuvoso o aconchego do lar e o abraço do amado, parecem mais acolhedores. Tomar aquela sopinha, que faz bem até para a alma, também nos cai melhor. Ficar em casa, se possível for, assistindo a um filme antigo, convidar uma amiga para tomar um cházinho e trocar idéias, aproveitar para um bate-papo ao telefone com aquele parente distante, cozinhar, arrumar as gavetas e com isso organizar seus pensamentos. Puxa, quanta produtividade pode nos trazer um dia chuvoso. É só encará-lo com bom humor, um bom guarda-chuva e lembrar-se da cena do fime "Cantando na Chuva" onde seu protagonista Gene Kelly, nos faz entender que o brilho do sol pode estar em outros lugares que não apenas no céu. I'm singing in the rain...lá.láááá.......Assista esse filme!

Singing In The Rain

O valor da Moeda

Hoje recebi um comentário de uma amiga querida, relembrando alguns momentos que passamos juntas em um treinamento, falava-se muito em moeda de troca. A moeda da que se falava era de como você gostaria de ser remunerado em sua profissão ou em sua carreira: com poder, muito dinheiro, status, reconhecimento... e daí fizemos algumas excolhas e opções. Eu por um tempo trabalhei de forma independente, pois minha moeda, naquele momento, era a liberdade, outros optaram por buscar novos empregos, pois buscavam segurança, alguns por curtir a vida, estudar ou cuidar da família. Uma decisão difícil, mas como todas, podem ser passageiras. Precisamos reconhecer principalmente, que na vida, devemos ser sempre aprendizes de nós mesmos, a cada decisão ou mudança em nossas vidas, conheceremos uma nova faceta e descobriremos habilidades e forças que jamais imaginaríamos ter. Viver é isso, é ter a capacidade de se experimentar em novas situações ou desafios e ter a sabedoria de. se necessário, mudar o rumo novamente. Afinal essa moeda é a tal felicidade que tanto buscamos, que como as outras, podem ir e vir como na bolsa de valores, o importante é investir à longo prazo e não desperdiçá-la, mas francamente ela está mesmo dentro de nós. Seja qual for a sua escolha faça sempre "o seu melhor" que o retorno virá!

Sábado no Shopping

Hoje fomos ao Shopping passear, coisa de paulistano essa é a nossa praia. Então como parte do passeio observar, além das vitrines, os outros. Nesse momento lembro-me daquela frase de que nós somos o espelho do outro e vice e versa... Se pararmos para analisar veremos pessoas de todos os tipos, classes sociais, estilos etc. Existe aquela família "espaçosa" que além de ocupar o próprio espaço, acaba por atrapalhar quem passa ou quem está sentado ao seu lado, carrinhos de bebês no meio do caminho, crianças gritando, jogando-se no chão, arrancando pedaços de revestimento. E os pais...? "Nem aí!" Será que essa é a nova pedagogia? Fico imaginando: Como será essa geração no futuro? Como seguirão regras e hierarquias? ou Como serão as regras ditadas por elas para uma nova sociedade? Pois é para parar e pensar... Por outro lado existem os tipos pitorescos, existe aquele que parece que acordou e saiu direto da cama, sem mesmo pentear os cabelos, bermuda um pouco amassada, camiseta, meia e sapato. A mais gordinha que caprichou no visual e colocou seu pretinho básico, para parecer mais magra, o estilo "fitness" que quer exibir as conquistas corporais da semana, a moça que fez chapinha está com namorado novo e fica jogando os cabelos de lá pra cá, a praça de alimentação que mais parece uma praça de guerra para conseguir-se uma mesa para sentar....mas como contraponto existem ainda os cavalheiros, que dão passagem para a escada rolante, existe a gentileza de ceder uma mesa para um idoso, o atendimento prestativo do garçon repondo o prato que não estava a contento, o sorriso da mulher contemplando uma mãe segunrando seu lindo bebê. Assim é São Paulo, essa diversidade é que compõe a sua beleza e poesia. Para nós que nascemos aqui e aqui sempre vivemos, é a melhor cidade do mundo.

Arroz Doce

Meu marido estava com vontade de comer arroz doce, parece simples atender a esse desejo, mas me dei conta de que não tinha uma receita e há muito não cozinhava esse doce tão brasileiro. Nesse momento liguei para minha mãe para confirmar o modo de fazê-lo e mais do que isso me dei conta de como é muito bom ter alguém mais experiente para nos aconselharmos. Pode ser uma simples receita ou um desabafo, como é bom ter sua mãe por perto e importante valorizar esse fato. Bom para completar o texto de hoje vou aproveitar para passar a receita, que ficou uma delícia. Aquele sabor de infância e de carinho de mãe. Vamos lá, mãos à obra:
Ingredientes:
1 xícara de arroz
4 xicaras de água
1 pitada de sal
5 cravos da Índia
5 pedaços de canela em pau
1 lata de leite condensado
1/2 embalagem longa vida de creme de leite
canela em pó para polvilhar
Modo de preparo:
Cozinhe o arroz na água com a pitada de sal, os cravos e canela em fogo médio, quando o arroz estiver cozido ainda deve estar bem úmido, caso não esteja acrescente mais um pouco de água quente. Adicione então o leite condensado mexendo sempre em fogo brando até a consistência desejada. Tire do fogo e acrescente o creme de leite à gosto misturando bem, até ficar bem cremoso. Sirva em taças de vidro polvilhado com canela em pó e com muito carinho.
Bom apetite!

A presidenta

O resultado das eleições para presidente fizeram-me parar para pensar novamente no tema tão batido que é a capacidade das mulheres. Será que em pleno século 21, ainda precisamos provar mais alguma coisa? Já está distante o tempo em que por sermos mulheres precisávaos ser mais capazes do que os homens ocupando as mesmas posições, já está distante o tempo em que para ocupar cargos de liderança a mulher precisava deixar de lado o que tem de melhor a SENSIBILIDADE. Convivemos por muito tempo com mulheres masculinizadas, lembram-se da moda das ombreiras gigantescas, dos terninhos masculinizados? Será que em pleno século 21 é necessário fazer-se tanta apologia ao fato de uma mulher ocupar o cargo de Presidente de uma Nação? A resposta é sim. Dela serão cobradas em dobro a competência, a imparcialidade, a seriedade e a honestidade. Ainda vivemos em uma sociedade culturalmente masculina e no meu ponto de vista apesar das conquistas que fizemos, recebemos em dobro mais responsabilidade e funções, pois nenhuma mulher por ser profissionalmente bem sucedida, deixa de lado o cuidado com os filhos, pais e com a organização da casa, entre outras coisas. A jornada é tripla e a remuneração é uma só, que ainda vem carregada de culpas e dúvidas. Mas a verdade é uma só o papel da mulher na sociedade sempre foi muito importante e sempre o será, independente da posição ou cargo que ela ocupe, como presidente, mãe ou simplesmente dona de casa. A intuição feminina é algo que não se aprende e não se ensina é uma habilidade pertinente ao gênero que nos capacita a exercer muitas funções ao mesmo tempo, antecipar acontecimentos e criar vínculos muito fortes. Ainda bem que conseguimos presevar esta dádiva divina, apesar das mudanças que nos foram exigidas.

Falando sobre a amizade

Hoje o dia está mais tranquilo, foi possível encontrar-me com uma querida amiga para o almoço e por conta disso resolvi escrever um pouco sobre a amizade. Quais os caminhos que nos levam a conhecer pessoas e com o passar do tempo elencá-las em nosso hall de pessoas VIP. Sim porque um amigo ou amiga passa a ser uma pessoa muito importante em nossa caminhada, normalmente é quem nos faz, como o espelho, ver a nossa própria imagem refletida. Você já teve um grande impacto ao rever alguém depois de muitos anos? Nesse momento a realidade aparece, percebemos que as mudanças que observamos no outro, também estão acontecendo conosco e não nos demos conta delas. Mas a amizade também nos exige responsabilidade com o outro, precisa ser alimentada, pode em alguns momentos ser mais intensa, em outros um pouco mais rarefeita, mas deve manter um ritmo. O outro precisa de nosso reflexo de espelho, tanto quanto precisamos do dele, mesmo com opiniões divergentes, ou com caminhos que podem distanciar-se a amizade criou um laço, um vínculo importante e o seu rompimento é triste quando não justificado. Agradeço aos meu amigos, por terem contribuído com a formação da pessoa que sou hoje, aos que dedicaram seu tempo para me ouvir, aos que confiaram em mim para ouví-los e ainda aos que souberam me dar a mão quando perceberam a minha dificuldade diante de um obstáculo. Espero ter sempre ao meu lado pessoas tão importantes para poder dividir com elas as minhas conquistas.

Receptáculo de vida

Nestes ultimos dias deparei-me com uma nova atribuição, cuidar da gatinha de minha filha, que passou por uma cirurgia. Nunca imaginei ter tamanho amor por um ser tão pequeno, ela pesa pouco mais de 2 kg. Comecei a pensar no que ouvi certa vez de um professor, que "os animais são receptáculos de vida". Como é possivel um ser tão frágil, resistir tanto e demonstrar sua imensa vontade de viver, reagir e pedir em seu olhar que cuidemos dela? Somente posso entender isso como amor incondicional, nos apegamos a eles sem saber de fato qual é nossa ligação, é coisa de alma, coisa de coração... A dependência dela é total, precisamos alimentá-la, dar os medicamentos e até colocar para fazer as necessidades, mas o prazer de ver sua recuperação é maior do que o esforço e o trabalho propriamente dito. Estou eu aqui ao lado dela, aproveitando para escrever, enquanto esta criaturinha esforça-se para ficar em pé, sobre suas patinhas tremulas ao meu lado. O que estará passando em sua cabecinha? Será que ela entende o que está acontecendo? Será que é o amor dela para com a gente que a faz querer sobreviver? De onde vem tanta força para resistir as dores e desconfortos? Um belo exemplo de persistência e coragem. Mais uma lição para nós, que às vezes desistimos por tão pouco.