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sexta-feira, 20 de maio de 2011
A presidenta
O resultado das eleições para presidente fizeram-me parar para pensar novamente no tema tão batido que é a capacidade das mulheres. Será que em pleno século 21, ainda precisamos provar mais alguma coisa? Já está distante o tempo em que por sermos mulheres precisávaos ser mais capazes do que os homens ocupando as mesmas posições, já está distante o tempo em que para ocupar cargos de liderança a mulher precisava deixar de lado o que tem de melhor a SENSIBILIDADE. Convivemos por muito tempo com mulheres masculinizadas, lembram-se da moda das ombreiras gigantescas, dos terninhos masculinizados? Será que em pleno século 21 é necessário fazer-se tanta apologia ao fato de uma mulher ocupar o cargo de Presidente de uma Nação? A resposta é sim. Dela serão cobradas em dobro a competência, a imparcialidade, a seriedade e a honestidade. Ainda vivemos em uma sociedade culturalmente masculina e no meu ponto de vista apesar das conquistas que fizemos, recebemos em dobro mais responsabilidade e funções, pois nenhuma mulher por ser profissionalmente bem sucedida, deixa de lado o cuidado com os filhos, pais e com a organização da casa, entre outras coisas. A jornada é tripla e a remuneração é uma só, que ainda vem carregada de culpas e dúvidas. Mas a verdade é uma só o papel da mulher na sociedade sempre foi muito importante e sempre o será, independente da posição ou cargo que ela ocupe, como presidente, mãe ou simplesmente dona de casa. A intuição feminina é algo que não se aprende e não se ensina é uma habilidade pertinente ao gênero que nos capacita a exercer muitas funções ao mesmo tempo, antecipar acontecimentos e criar vínculos muito fortes. Ainda bem que conseguimos presevar esta dádiva divina, apesar das mudanças que nos foram exigidas.
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